Leitura Bíblica: Marcos 3.1-6
- Os interlocutores de Jesus:
A) Um homem de mão ressequida.
B) Fariseus: (separados) surgiu do meio da massa, como um grupo de boas intenções, no entanto, tornou-se legalista e ritualista; eram dominadores do sinédrio (supremo tribunal dos judeus).
C) Herodianos: eram os apoiadores da dinastia dos Herodes, instituída por motivos de interesses nacionalistas.
Estes são os elementos que compõe o cenário da narrativa de Marcos, que aborda a incoerência existente entre o espírito da Lei e o da sua prática no cotidiano religioso da época. O texto em questão, relata o retorno de Jesus a uma determinada Sinagoga, quando, oportunamente enfatizou a falta de critérios práticos pelos “guardiões” da Sã Doutrina – religiosidade – ao privar o indivíduo da sua própria experiência pessoal com Deus, levando-o assim a uma danosa cegueira espiritual.
A época e a geração são passadas, mas o contexto religioso contemporâneo, composto pelos “guardiões” da Sã Doutrina e dos “mercadores” da Fé, não deixa de ser um retrato, retratado por Marcos na sua compilação.
Ainda que muitos queiram se assenhorearem da igreja, evidentemente que, Jesus Cristo é o Seu Senhor e Salvador do mundo. Por isso, é que, somente o Salvador Jesus, é quem concede ao indivíduo a alegria de uma nova vida, após um genuíno encontro com Ele.
A primeira questão descrita por Marcos que os judeus desconheciam, é que: DIANTE DO SALVADOR, NINGUÉM PODE ESCONDER AS SUAS MAZELAS – Ao olhar em sua volta, Jesus se compadeceu do homem da mão ressequida, que era extremamente religioso, contudo, deprimido e morto nos seus delitos e pecados (v.1). Pois, este, se encontrava sufocado pelo legalismo (caráter de doutrina que, em quaisquer circunstâncias, prescreve a estrita obediência à lei e o respeito às instituições); sufocado pelo ritualismo (apego excessivo a cerimônias ou formalidades, sem a suficiente atenção ao essência do processo). O bacana de uma vida religiosa é quando o indivíduo, vivencia a essência dos mandamentos de Deus, dissociada da religiosidade insensível.
A segunda questão descrita por Marcos que os judeus desconheciam, é que: DIANTE DO SALVADOR, SE DIZ SIM! PARA O SEU CONVITE – Ao convidar aquele homem com autoridade “Vem para o meio!” (v. 3), Jesus, pontuou um dos Seus atributos (onisciência) diante de todos, como testemunho de que é conhecedor das mazelas humana. Ele queria romper as correntes que aprisionavam aquele homem e proporcionar-lhe uma nova vida. O modo imperativo grego corresponde ao nosso imperativo e expressa uma ordem de comando ao ouvinte. Ainda há tempo para se atender ao convite de Jesus, e desfrutar da Sua bondade.
A terceira questão descrita por Marcos que os judeus desconheciam, é que: DIANTE DO SALVADOR, A VIDA SE RENOVA - Ao estender a sua mão para Jesus (v. 5), se cumpriu na vida daquele homem, a revelação de Deus proferida pelo profeta Isaías, que diz: “Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar…” (Is 59.1ª). Deus é Justo e não falha com a Sua palavra. A Sua Justiça se cumpre na vida daquele que O reconhece como Senhor e que se curva ante a Sua Soberania. Aquele que estende a sua mão para Jesus, experimenta a uma nova dimensão de vida.
A conclusão passa pela quarta questão deduzida do texto, que: PARA O SALVADOR, MORRER PARA O MUNDO E VIVER PARA DEUS, É O PREÇO DA SALVAÇÃO - É o processo natural para quem almeje viver abundantemente.